sábado, 4 de janeiro de 2014

A Direita Brasileira em 2013

 Parte II

Analisada a atual situação da direita brasileira, na mídia e no campo intelectual, há o claro crescimento cultural. Afinal, o crescimento não se dá apenas pela ocupação de cargos na mídia por “direitistas”; as pessoas estão indo além e aderindo a essa ideologia. É só checar o número, cada vez maior, de páginas, comunidades, grupos e blogs nas redes sociais, que divulgam e aderem explicitamente a ideologia “direitista” (por favor, não me alvejem de insultos por usar essa expressão para designar tudo aquilo relacionado a direita). 
E afinal, por que isso está acontecendo agora?
Em 2013, tivemos dois grandes eventos que ligaram muitas pessoas na política: o julgamento dos réus do mensalão, e as manifestações de junho (que acabaram por levar e despertar diversas causas políticas).
O mensalão pareceu provar àqueles que ainda não acreditavam, a podridão desse partido chamado PT. Alguns ainda não acreditam, mas não me ocuparei de falar sobre estes. 

O mensalão, no sentido cultural, atraiu muitas pessoas para a oposição (esta, supostamente representada pelo PSDB). Porém essas pessoas, ao descobrirem a fragilidade desse partido que é o PSDB, decidiram pesquisar ainda mais sobre política e descobriram a esquerda e a direita. E muitas, aderiram ás ideologias de direita.
 
Mas antes do julgamento final do mensalão, houve as manifestações de junho. O que parecia ser apenas o MPL protestando contra Geraldo Alckmin, tornou-se uma grande reação contra a atual situação do país. Uma grande gama de brasileiros incorporou-se espontaneamente aos protestos pelos mais variados motivos concretos. “O Gigante acordou” exclamavam aqueles que participavam dos protestos. É inegável que o Gigante tomava um caráter centro-direita, expulsando o MPL e outros organismos e partidos de esquerda. Após um vai-e-volta do MPL a frente das marchas, vândalos procuraram subverter a real intenção do gigante. Mas o resultado cultural se deu após as manifestações: muitas pessoas se antenaram politicamente, para depois (durante o julgamento final do mensalão) demonstrar sua insatisfação com o país, e (como alguns o fizeram) virar a direita. É claro que nem todos viraram á direita, muitas pessoas também viraram a esquerda. Mas como no caso das pessoas que ainda acreditam na pureza do PT, não acho importante descreve-las aqui.

Enfim, já chegando no fim do post, encerrar-lhe-ei expondo minha opinião sobre 2014 para a direita: teremos de engolir seco a eleição da esquerda para diversos cargos, por falta de opção, incluindo para a presidência da República (Ronaldo Caiado, aquele mais perto do centro, tem poucas chances de chegar no 2º turno). É preciso pesquisar muito para descobrir candidatos diferentes daqueles que estamos habituados, para os diferentes cargos. Mesmo assim, acredito que essa direita que cresceu em 2013, crescerá ainda mais em 2014 (mesmo com a escassez de representantes nas urnas). Talvez, só daqui á alguns anos (podem ser 10...ou 100 anos!) a direita comece a, não apenas ser grande no campo cultural, mas também, no cenário político.
Por: João Perez


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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A Direita Brasileira em 2013

Parte I

Cá entre nós, antes de 2013, a direita brasileira não era algo expressivo. Não que hoje, conservadores e liberais estejam dominando os meios de comunicação e o cenário político; ou que antes de 2013, não havia nenhum adepto a essas ideologias. Haverá pessoas esbravejando: “Eu já era conservador/liberal desde muito...”. Ok, mas o ponto que quero abordar não é a existência de uma direita no Brasil antes de 2013; e sim, o crescimento da mesma em 2013.

Veremos primeiro, os representantes dessa direita no mundo intelectual e na mídia: 

 Neste ano, choveram livros nacionais “de direita”, ou que pelo menos fizesse o mínimo de oposição. Falando em mínimo, comecemos pelo livro “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”. O livro consiste em um emaranhado de artigos e textos do grande filósofo Olavo de Carvalho, organizado por Felipe Moura Brasil. O livro dispensa elogios, mas o que deve ser evidenciado é a incomum comoção de vários personagens da “direita” em favor deste livro. Reinaldo Azevedo, Paulo Eduardo Martins, Lobão, Padre Paulo Ricardo, a família Bolsonaro, Marco Feliciano... Até mesmo Rodrigo Constantino, há muito um desafeto de Olavo, chegou a elogiar o livro.

Lobão também merece destaque com seu “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, descrevendo as origens da atual mentalidade brasileira. Lembro-me da semana em que “O mínimo que você precisa saber [...]” e o “Manifesto do Nada na Terra do Nunca” fizeram dobradinha, ficando, respectivamente, em 1º e 2º lugar na lista dos mais vendidos da Amazon.

Rodrigo Constantino com seu “Esquerda Caviar” tocou na ferida de muitos intelectuais e políticos de esquerda, apontando toda sua hipocrisia e mentiras. Marco Antonio Villa com seu “Década Perdida”, dissecou os oito anos do governo Lula e os dois primeiros do governo Dilma. O Padre Paulo Ricardo lançou “A Resposta Católica”, uma compilação de algumas questões e respostas dos principais episódios do programa de mesmo nome que o livro. Também tivemos o “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” e o “Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo” do jornalista Leandro Narloch, desmentindo diversos mitos acerca da história brasileira e mundial. Além do livro-bomba de Romeu Tuma Júnior e Claudio Tognolli; o primeiro foi secretário nacional de justiça de 2007 a 2010. No livro, Tuma Jr faz acusações gravíssimas ao governo, como: que foi pressionado, enquanto esteve no cargo, a divulgar dossiês anônimos contra políticos de oposição; e também, a não investigar casos que comprometessem petistas. Tudo registrado em um só livro: “Assassinato de Reputações: Um crime de Estado”.

Obviamente não podemos atribuir o crescimento cultural da direita brasileira, apenas aos livros lançados de autores adeptos a essa ideologia. Também tivemos diversas videoconferências, em sua maioria organizadas por Lobão, onde tivemos grandes encontros, como Olavo de Carvalho com Lobão e Danilo Gentili, Rodrigo Constantino e Lobão, Olavo com Lobão e Graça Salgueiro... Esses bate-papos tiveram números enormes de visualizações, além de abordarem assuntos diversos e interessantíssimos.

Além das videoconferências, tivemos Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes a mil, metralhando o mensalão com suas colunas na VEJA. Esta que, além dos excepcionais Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes e Rodrigo Constantino, agora conta com Lobão e Felipe Moura Brasil.

Por: João Perez


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