sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A Direita Brasileira em 2013

Parte I

Cá entre nós, antes de 2013, a direita brasileira não era algo expressivo. Não que hoje, conservadores e liberais estejam dominando os meios de comunicação e o cenário político; ou que antes de 2013, não havia nenhum adepto a essas ideologias. Haverá pessoas esbravejando: “Eu já era conservador/liberal desde muito...”. Ok, mas o ponto que quero abordar não é a existência de uma direita no Brasil antes de 2013; e sim, o crescimento da mesma em 2013.

Veremos primeiro, os representantes dessa direita no mundo intelectual e na mídia: 

 Neste ano, choveram livros nacionais “de direita”, ou que pelo menos fizesse o mínimo de oposição. Falando em mínimo, comecemos pelo livro “O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota”. O livro consiste em um emaranhado de artigos e textos do grande filósofo Olavo de Carvalho, organizado por Felipe Moura Brasil. O livro dispensa elogios, mas o que deve ser evidenciado é a incomum comoção de vários personagens da “direita” em favor deste livro. Reinaldo Azevedo, Paulo Eduardo Martins, Lobão, Padre Paulo Ricardo, a família Bolsonaro, Marco Feliciano... Até mesmo Rodrigo Constantino, há muito um desafeto de Olavo, chegou a elogiar o livro.

Lobão também merece destaque com seu “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”, descrevendo as origens da atual mentalidade brasileira. Lembro-me da semana em que “O mínimo que você precisa saber [...]” e o “Manifesto do Nada na Terra do Nunca” fizeram dobradinha, ficando, respectivamente, em 1º e 2º lugar na lista dos mais vendidos da Amazon.

Rodrigo Constantino com seu “Esquerda Caviar” tocou na ferida de muitos intelectuais e políticos de esquerda, apontando toda sua hipocrisia e mentiras. Marco Antonio Villa com seu “Década Perdida”, dissecou os oito anos do governo Lula e os dois primeiros do governo Dilma. O Padre Paulo Ricardo lançou “A Resposta Católica”, uma compilação de algumas questões e respostas dos principais episódios do programa de mesmo nome que o livro. Também tivemos o “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” e o “Guia Politicamente Incorreto da História do Mundo” do jornalista Leandro Narloch, desmentindo diversos mitos acerca da história brasileira e mundial. Além do livro-bomba de Romeu Tuma Júnior e Claudio Tognolli; o primeiro foi secretário nacional de justiça de 2007 a 2010. No livro, Tuma Jr faz acusações gravíssimas ao governo, como: que foi pressionado, enquanto esteve no cargo, a divulgar dossiês anônimos contra políticos de oposição; e também, a não investigar casos que comprometessem petistas. Tudo registrado em um só livro: “Assassinato de Reputações: Um crime de Estado”.

Obviamente não podemos atribuir o crescimento cultural da direita brasileira, apenas aos livros lançados de autores adeptos a essa ideologia. Também tivemos diversas videoconferências, em sua maioria organizadas por Lobão, onde tivemos grandes encontros, como Olavo de Carvalho com Lobão e Danilo Gentili, Rodrigo Constantino e Lobão, Olavo com Lobão e Graça Salgueiro... Esses bate-papos tiveram números enormes de visualizações, além de abordarem assuntos diversos e interessantíssimos.

Além das videoconferências, tivemos Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes a mil, metralhando o mensalão com suas colunas na VEJA. Esta que, além dos excepcionais Reinaldo Azevedo, Augusto Nunes e Rodrigo Constantino, agora conta com Lobão e Felipe Moura Brasil.

Por: João Perez


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